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Rev. epidemiol. controle infecç ; 8(4): 450-456, out.-dez. 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1015534

RESUMO

Justificativa e Objetivos: É essencial conhecer os microrganismos presentes em hemoculturas de pacientes pediátricos internados para uma melhor escolha da terapêutica antibiótica. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo verificar a associação entre parâmetros clínicos e epidemiológicos com o desenvolvimento de sepse neonatal tardia em pacientes internados em um serviço de pediatria de um hospital do sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal, descritivo, retrospectivo e qualiquantitativo que utilizou dados secundários oriundos dos prontuários de pacientes que apresentaram critérios clínicos para sepse neonatal, internados na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) do Hospital Santa Cruz. Resultados: Dos 588 pacientes internados na UTIN do Hospital Santa Cruz no período de 01/01/2013 a 31/12/2015, 123 recém-nascidos (RNs) preencheram os critérios para sepse neonatal tardia. Destes, 59 (47,97%) apresentaram hemocultura positiva, o que foi mais frequente em RNs prematuros (39,84%) e de baixo peso (43,90%), embora não tenha havido associação estatisticamente significativa entre estes fatores e hemocultura positiva. Dentre os possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal, o uso de ventilação mecânica (p=0,005), realização de cirurgia (p=0,019) e permanência no hospital por mais de um mês (p=0,001) apresentaram associação estatística com hemocultura positiva. Os microrganismos presentes em maior frequência nas hemoculturas foram os estafilococos coagulase-negativa (S. epidermidis, S. saprophyticus e S. haemolyticus), encontrados em 35,71% das hemoculturas analisadas. Conclusão: O estudo evidenciou maior prevalência de sepse neonatal tardia em RNs prematuros e de baixo peso, que necessitaram de maiores cuidados e foram submetidos a maior manipulação durante a permanência na UTIN. Procedimentos invasivos e longa permanência hospitalar se associaram significativamente com hemocultura positiva, corroborando com o descrito na literatura.(AU)


Background and Objectives: It is essential recognize the microorganisms present in hemoculture in pediatric patients internees for a better choice of antibiotic therapy. In this way, this work aims assess the association between clinical and epidemiological parameters with the onset of late neonatal sepsis in hospitalized patients, in a pediatric service of the south of Brazil. Methods: A cross-sectional, descriptive, retrospective, qualitative and quantitative study that used secondary data from the files of patients which presented clinical criteria indicating neonatal sepsis, that were hospitalized in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) at Hospital Santa Cruz. Results: Out of the 588 patients hospitalized in the NICU from 01/01/2013 to 12/31/2015, 123 newborns (NBs) filled the criteria for late neonatal sepsis. Out of these, 59 (47,97%) presented with positive hemoculture, which was more frequent in preterms NBs (39,84%) and low birth weight (43,90%), although there was no statistically significant associantion between these factors and positive hemoculture. From the possible risk factors for the onset of neonatal sepsis, mechanical ventilation (p=0,005), having performed surgery (p=0,019) and in-hospital stay longer than a month (p=0,001) showed statistic association with positive hemoculture. The microrganisms that were the most frequent were the coagulase-negative staphylococci (S. epidermidis, S. saprophyticu and S. haemolyticus), found in 37,71% of the analyzed hemocultures. Conclusion: This study showed higher prevalence of neonatal sepsis on premature NBs and on low-weight NBs that required higher care and suffered invasive procedures during the stay in the NICU. Invasive procedures and long hospital stay were significantly associated with positive hemoculture, corroborating with tah described in the literature.(AU)


Justificación y objetivos: Es esencial conocer los microorganismos presentes em las hemoculturas de pacientes pediátricos internados para una mejor elección de la terapia antibiótica. De esta forma, este trabajo tiene como objetivo verificar la asociación entre parámetros clínicos y epidemiológicos con el desarrollo de sepsis neonatal tardía en pacientes internados en un servicio de pediatría de un hospital del sur de Brasil. Métodos: Estudio transversal, descriptivo, retrospectivo y cualiquantitativo que utilizó datos secundarios oriundos de los prontuarios de pacientes que presentaron criterios clínicos para sepsis neonatal, internados en la Unidad de Tratamiento Intensivo Neonatal (UTIN) del Hospital Santa Cruz. Resultados: De los 588 pacientes internados en la UTIN del Hospital Santa Cruz en el período de 01/01/2013 a 31/12/2015, 123 recién nacidos (RNs) cumplieron los criterios para sepsis neonatal tardía. De estos, 59 (47,97%) presentaron hemocultura positiva, lo que fue más frecuente en RNs prematuros (39,84%) y de bajo peso (43,90%), aunque no hubo asociación estadísticamente significativa entre estos factores y hemocultura positiva. Entre los posibles factores de riesgo para el desarrollo de sepsis neonatal, el uso de ventilación mecánica (p=0,005), realización de cirugía (p=0,019) y permanencia en el hospital por más de un mês (p=0,001) presentaron asociación estadística con hemocultura positiva. Los microorganismos presentes en mayor frecuencia en los hemocultivos fueron los estafilococos coagulasa-negativos (S. epidermidis, S. saprophyticus y S. haemolyticus), encontrados en el 35,71% de los hemocultivos analizados. Conclusión: El estudio evidenció mayor prevalencia de sepsis neonatal tardía en RNs prematuros y de bajo peso, que requirieron mayores cuidados y fueron sometidos a mayor manipulación durante la permanencia en la UTIN. Los procedimientos invasivos y larga permanencia hospitalaria se asociaron significativamente con hemocultura positiva, corroborando con lo descrito en la literatura.(AU)


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Sepse Neonatal , Pediatria
2.
Rev. AMRIGS ; 61(1): 84-87, jan.-mar. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-849325

RESUMO

Introdução: A transmissão vertical tem se tornado um desafio de saúde pública, uma vez que a incidência/prevalência do HIV tem aumentado entre as mulheres. O diagnóstico precoce, diretamente relacionado ao pré-natal, é de fundamental importância para a profilaxia e manejo adequado durante o trabalho de parto. Assim, busca-se analisar a eficácia do serviço prestado nessa unidade. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa retrospectiva. Utilizaram-se prontuários para o levantamento de dados sobre o perfil epidemiológico de gestantes HIV positivas e dos seus neonatos em um hospital de referência no período de 2012-2013. Resultados: A faixa etária variou de 15 a 44 anos, com média de 29 anos. A profissão mais frequente foi "do lar", sendo que 70% das pacientes tinham ensino fundamental incompleto e 75% eram solteiras. Quanto à paridade, a média foi de três gestações. O pré-natal variou de 1-14 consultas, com média de oito. A idade gestacional média foi de 38,5 semanas e a via de parto foi 100% cesárea. Quanto aos neonatos, a média de peso ao nascer foi de 2965g, o comprimento médio foi de 47,3cm e o APGAR no quinto minuto foi nove. A totalidade dos recém-nascidos recebeu quimioprofilaxia adequada nas primeiras horas de vida e fez-se uso exclusivo de fórmula infantil. Conclusão: O serviço de referência está qualificado, pois não houve alterações clínicas consideráveis com as pacientes soropositivas e com seus neonatos. Ademais, a totalidade deles teve quimioprofilaxia adequada em tempo hábil, consistindo em cuidados prudentes durante e após o nascimento (AU)


Introduction: Vertical transmission has become a public health challenge, since HIV incidence/prevalence has increased among women. Early diagnosis, directly related to prenatal care, is of fundamental importance for prophylaxis and proper management during labor. Here we seek to analyze the effectiveness of the service provided in this unit. Methods: This is an exploratory descriptive study with a retrospective quantitative approach. Records were used to collect data on the epidemiological profile of HIV positive pregnant women and their newborns in a reference hospital in the 2012-2013 period. Results: Patient age ranged from 15 to 44 years, with a mean of 29 years. The most frequent profession was "homemaker", with 70% of the patients having incomplete elementary education and 75% being single. As for parity, the mean was three pregnancies. Prenatal care ranged from 1-14 visits, with an average of eight. The mean gestational age was 38.5 weeks and the delivery route was 100% cesarean section. As for neonates, the mean birth weight was 2965g, the mean length was 47.3 cm and the fifth-minute APGAR was nine. All newborns received adequate chemoprophylaxis in the first hours of life and infant formula only. Conclusion: The reference service is qualified, since there were no clinically significant changes in seropositive patients and their neonates. In addition, all of them had adequate chemoprophylaxis in a timely manner, consisting of prudent care during and after birth (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Infecções por HIV/epidemiologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/transmissão , Estudos Retrospectivos
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